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Biblioteca Johanna Döbereiner

A biblioteca tem a função de apoiar os processos pedagógicos no tocante a organização e desenvolvimento de atividades de organização, tratamento e disseminação de informação técnica, científica e cultural, atuando nas atividades de ensino e pesquisa.

 

O acervo está distribuído nas áreas de ciências humanas, sociais aplicadas, literatura, exatas e da terra, agrária e engenharias. Além do acervo físico, a biblioteca oferece aos seus usuários acesso ao conteúdo restrito do Portal de Periódicos Capes.

O acervo encontra-se registrado no sistema Gnuteca, possibilitando aos usuários respostas e atendimento ágeis e precisos em suas pesquisas.

A biblioteca está aberta à comunidade em geral, para pesquisas.

Horário de expediente: de segunda a sexta-feira das 7:30h às 11:30h e das 13h às 22h.

A história de Johanna Döbereiner

Johanna Dobereiner nasceu em 28 de novembro de 1924, em Aussig, na então Tchecoslováquia. Em 1950 se graduou em Agronomia pela Universidade de Munique, neste mesmo ano chegou ao Brasil. Em 1956, se naturalizou brasileira.

Em março de 1951, Johanna foi contratada para assistente de pesquisa do Dr. Álvaro Barcellos Fagundes, diretor do Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas do Ministério da Agricultura (SNPA), e passou a trabalhar no Laboratório de Microbiologia de Solos. O SNPA posteriormente se transformaria na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), onde ela trabalhou até o final de sua vida.

Em 1964, chamada a participar da Comissão Nacional da Soja, cujo cultivo estava iniciando-se no Brasil, a Doutora Döbereiner convenceu a Comissão das vantagens da aplicação de bactérias nas raízes da planta e a escolha desse método nas plantações de soja foi decisiva para a fabulosa expansão da mesma em nosso país. Esse método reduziu os custos da soja brasileira, representando uma economia anual de 1 bilhão de dólares em fertilizantes hidrogenados para o país, aumentando o potencial agrícola do país. Da mesma maneira, Johanna aplicou esse método no cultivo da cana de açúcar e os bons resultados obtidos permitiram a implementação do programa PROALCOOL. Além disso, esse trabalho de Johanna levou o Brasil a melhorar a produção de diversas leguminosas, a um custo mais baixo e com menos poluição do meio ambiente, e valeu a ela a indicação ao prêmio Nobel da Paz em 1997.

Nos anos 1970, Johanna realizou seu trabalho mais importante ao descobrir a ocorrência de uma associação entre bactérias do gênero Spirillum e as gramíneas. Essa descoberta, feita a partir da observação de que no Brasil, ao contrário do que acontecia nos países europeus de clima frio, um determinado tipo de grama crescia sem a necessidade de adubos químicos, teve um enorme impacto no meio científico e tecnológico; pela aplicação em solos tropicais, pois a presença de uma bactéria na grama fixava o nitrogênio na planta, substituindo o uso de fertilizantes químicos.

Johanna Dobereiner tornou-se a uma das cientistas brasileiras mais citada pela comunidade científica mundial e a mais citada entre as mulheres. Ao longo de sua carreira, a cientista publicou quase 500 trabalhos e orientou dezenas de teses de mestrado e doutorado. Em 1977, Johanna foi eleita membro efetivo da Academia Brasileira de Ciências (ABC), tendo sido eleita vice-presidente dessa instituição em 1995. Foi a primeira mulher a integrar os quadros de direção da ABC. Johanna recebeu inúmeros prêmios nacionais e internacionais, como reconhecimento ao seu trabalho científico e seguramente teria recebido o Prêmio Nobel, para o qual foi indicada pela ABC, caso a sua pesquisa tivesse sido feita para as plantações norte-americanas. Trabalhando até os últimos dias de sua vida, faleceu em 5 de outubro de 2000. Em 12 de novembro de 2002 seus colaboradores e familiares criaram a Sociedade de Pesquisa Johanna Döbereiner para dar continuidade a suas pesquisas.  

 

 

 

 

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