O laboratório de Biologia e Diagnóstico Molecular do Campus IFMT de Lucas do Rio verde está realizando testes de RT-PCR para detecção do Sars-CoV2 e diagnóstico de covid-19

Por Tiago Oliveira
13/08/2020 08h00

O laboratório de Biologia e Diagnóstico Molecular foi credenciado no dia 08 de agosto, pelo LACEN-MT (Laboratório Central de saúde pública de Mato Grosso) e desde o período já recebeu 75 amostras, sendo 32 já concluídas e entregues com sucesso. De acordo com o funcionamento do laboratório, as amostras chegam no período da manhã, e com isso, pode-se definir quatro passos para a rotina de trabalho: recepção e conferência das amostras, extração e purificação dos ácidos nucleicos, amplificação de genes específicos do Sars-CoV2 presente no RNA viral e resultados.

O professor Dr. William Pietro de Souza, docente do IFMT, explica todas as etapas que acontecem no laboratório e como funciona para identificar e obter os resultados das amostras dos testes de RT-PCR. Após a entrega dessas amostras, é realizada a conferência da identificação do frasco com as fichas dos pacientes encaminhadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Lucas do Rio Verde. Após a conferência, as amostras recebem um número interno do laboratório e são encaminhadas para o início do procedimento de extração e purificação de ácidos nucleicos utilizando kit comercial específico. O procedimento leva aproximadamente duas horas considerando um quantitativo de 16 amostras.

Ainda de acordo com a explicação de William, na próxima etapa, após a extração dos ácidos nucleicos, as amostras não representam mais risco de contágio para o servidor que está manipulando, mas mesmo assim, todos os cuidados continuam sendo tomados e são utilizados EPIs obrigatórios para a proteção do manipulador, como luvas, máscaras com três camadas, jaleco e óculos. Seguidamente, as amostras são encaminhadas para a amplificação de três genes específicos do coronavírus (Gene S, orf 1ab e Gene N) a partir de uma reação de PCR e quarenta ciclos no termociclador em tempo real. Quando ocorre a amplificação de dois ou três genes, a amostra é considerada positiva; a amplificação de um único gene, o resultado é inclusivo; e se nenhum gene for amplificado, o resultado é negativo.

Todo esse processo, desde a chegada da amostra até o resultado, leva em torno de 48 horas (2dias), entretanto, o laboratório tem 72 horas (3 dias) para lançar o resultado no sistema administrado pelo DATASUS, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil, vinculado ao Ministério da Saúde. A rapidez do diagnóstico e resultado desses testes são importantes tanto para o paciente, quanto para o médico, já que com o diagnóstico precoce a tomada de decisões em relação à doença é mais rápida, assim, podendo evitar complicações e agravamentos da doença. Além disso, com a entrega rápida de resultados, a real situação epidemiológica do momento é representada, permitindo adotar medidas mais assertivas para o seu controle.

O laboratório tem capacidade para processar cem amostras diárias, e devido isso, outros municípios também podem realizar testes nesse laboratório de Biologia e Diagnóstico Molecular, desde que adquiram os reagentes específicos para a extração e purificação de ácidos nucleicos e detecção do Sars-CoV2 em suas amostras.

“O distanciamento social, testagem em massa e o uso de máscara continuam sendo os únicos e melhores recursos para a proteção contra o coronavírus, e somente isso deve ser estimulado pelos órgãos competentes”, afirma o professor Dr. William Pietro de Souza.

(Matéria produzida pelo projeto de ensino IF News. Bolsistas: Amanda Iauer e Laura Ferranini. Supervisão: Prof. Ms. Tiago Oliveira)

É prevista a realização de análises de até 480 amostras por semana, com prazo médio de 72h para os resultados de exames da Covid-19.

Por Tiago Oliveira
29/06/2020 18h00

A construção do Laboratório de Biologia e Diagnóstico Molecular (LABDIM), credenciado ao Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso, é resultado do convênio firmado pelo IFMT com o Ministério Público do Trabalho, o Tribunal Regional Do Trabalho da 23° Região, a Prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde, o Ministério da Educação pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) e também a empresa FS Bioenergia.

Com o convênio, foi possível para o campus Lucas do Rio Verde obter recursos para a aquisição de um laboratório modular e equipamentos, no valor 800 mil reais advindos do TRT da 23ª região, além dos investimentos de 130 mil por parte da Prefeitura para a aquisição dos kits de testes e outros 36 mil destinados aos consumíveis pela FS Bioenergia.

Além do uso para a demanda atual de diagnósticos da Covid-19 no município de Lucas do Rio Verde, a estrutura é de grande importância para o aumento da qualidade do ensino ofertado e das pesquisas realizadas no campus. O laboratório dispõe de diversos aparelhos destinados ao ensino e à pesquisa: estufa, fluxo laminar, centrífugas, vortex, microondas, banho-maria, ultrafreezer (-80ºC), cuba de eletroforese, geladeira, micropipetas de diferentes volumes, transluminador, termociclador e leitora de microplaca. Todos possibilitam a realização de diversas análises na área da biologia molecular, como extração de DNA e RNA, eletroforese em gel de agarose, extração e determinação de proteínas, RT-qPCR (transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real) e outras.

“A aquisição do qPCR e do laboratório será um marco na história do curso e terá um grande impacto na sociedade no momento que estamos vivendo”, disse a professora Dr.ª Camila Fernanda Junkes. “Ao mesmo tempo que é assustador estar envolvida com isso, é inspirador poder retornar para a sociedade algo que eu aprendi.”

A docente, responsável pelo projeto de extensão que visa à realização dos exames de Covid-19 explica que o laboratório servirá para muitas coisas, tanto na área de pesquisa como de extensão, além de enriquecer o curso e o campus. Ele proporcionará condições de alavancar o curso para produções científicas relevantes e contribuirá com os ensinamentos dos estudantes. Os aparelhos e consumíveis destinados pelos parceiros poderão ser utilizados posteriormente, após a pandemia, em outras análises de saúde, como do Zika Vírus, Dengue e Chikungunya, e relacionadas ao agronegócio, podendo ser fitossanitárias, doenças de plantas e animais e outras.

“É uma grande responsabilidade dizer para uma pessoa que ela está contaminada”, acrescentou a professora. “É gratificante saber que eu posso usar o meu conhecimento técnico para contribuir com a sociedade, pois é meu dever moral devolver o que eu recebi.” completa a pesquisadora.

Em entrevista, o professor Dr. William Pietro de Souza, também docente do IFMT, explicou a funcionalidade dos novos equipamentos a serem utilizados nas análises de COVID-19. São eles: dois ultrafreezers, destinados ao armazenamento das amostras coletadas dos pacientes e material genético viral extraído; uma cabine de segurança biológica classe II B2, que permite a manipulação segura das amostras contaminadas, graças ao filtro HEPA, o qual retém partículas virais e evita a fuga do agente infeccioso para o interior do laboratório; uma centrífuga refrigerada, utilizada durante o processo de extração e purificação do vírus da célula do hospedeiro (homem); e um QuantStudio™ Real Time PCR (qPCR), tipo de termociclador que amplifica sequências de nucleotídeos específicas em tempo real, facilitando a análise.

A análise é constituída por cinco fases: a recepção, que ocorre fora do laboratório, por uma sala separada, onde é conferido se a coleta foi adequada; a fase de inativação, em que, a partir da solução em que está inserido o suabe com o material genético, o vírus é inativado; a extração do material genético, agora dentro do laboratório, quando não há mais risco de contágio; o preparo das placas a serem inseridas no qPCR; e a análise dos dados.

O diagnóstico é feito a partir de uma amostra de DNA da pessoa suspeita de contaminação. Com ele, é possível obter o RNA mensageiro da célula (molécula que orienta a síntese de proteínas), que contém o material genético que a célula está expressando no momento. O vírus do coronavírus ataca as células do trato respiratório; após reconhecê-las, insere nelas seu material genético, começando assim o chamado ciclo lítico. Nele, o vírus assume as proteínas da célula hospedeira a fim de se replicar e produzir proteínas virais, e após atingir um número crítico de cópias, rompe a membrana celular, causando sua lise. Esse processo libera novos vírions, que infectam as células vizinhas.

Assim, o qPCR irá ler o RNA do paciente. Após a coleta da amostra, o RNA é separado do resto do material genético e inserido no termociclador em uma placa óptica, onde passará pelo processo de transcrição reversa — ou seja, será transformado em DNA. Juntamente a ele, serão também inseridos primers, nucleotídeos e enzimas polimerase. Os primers são sequências complementares à do vírus e serão unidos a ela caso haja a presença de coronavírus, formando uma molécula de DNA; já as enzimas têm o papel de copiar o DNA a partir dos nucleotídeos adicionados no termociclador. A temperatura será então aumentada para separar as fitas de DNA e os primers formarão, a partir delas, novas duplas fitas. Conforme o ciclo é repetido, novas cópias são formadas. São feitos entre 35 e 40 ciclos.

Durante a multiplicação do DNA, as moléculas emitem uma fluorescência. O qPCR possui um leitor que emite lasers e quantifica a fluorescência da amostra — após cada ciclo, o sinal aumenta, pois a quantidade de cópias aumentou, e é enviado para o software em um computador. Por ser quantitativa, a técnica permite observar o estágio de infecção, de modo que, quanto mais “cedo” a curva cresce no gráfico, mais avançado ele é.

Segundo o professor João Vicente Neto, diretor do campus, é previsto que o laboratório entre em funcionamento entre esta semana e a próxima, com a chegada dos kits. As amostras, dentro dos padrões de coleta propostos pela Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e pelo Laboratório de Saúde Pública, serão coletadas, processadas e disponibilizadas pela Prefeitura para serem analisadas pelos servidores docentes, servidores técnicos administrativos, estudantes do curso superior voluntários e estagiários. Quando os protocolos estiverem ajustados, a previsão é que sejam testadas até 480 amostras por semana, com prazo estimado de 72h para liberação dos resultados.

Segundo João Vicente, “a parceria que tornou tudo isso possível demonstra para a comunidade a preocupação dos entes citados para com o controle da pandemia, e também a possibilidade e dever de colaboração dessas instituições com a comunidade em que estão inseridas.”.

Reportagem da discente Laura Ferrarini, bolsista do projeto IF News. Supervisão: Prof. Tiago Oliveira

Em tempos de pandemia e distanciamento social, o curso de Bacharelado em Biotecnologia do Campus Avançado LRV promove à comunidade o I Ciclo de Palestras Online.

Por Tiago Oliveira
29/06/2020 18h00

O evento, aberto ao público, que será realizado em plataforma virtual, está sendo organizado e promovido pelo Centro Acadêmico e pela Comissão de Formatura do sétimo semestre do curso de Bacharelado em Biotecnologia do IFMT- Campus Avançado Lucas do Rio Verde. Trata-se do I Ciclo de Palestras Online, evento onde serão transmitidas vinte palestras online que abordarão temas voltados para a área da biotecnologia.

O professor Reginaldo, coordenador do curso de Bacharelado em Biotecnologia IFMT/LRV, relata que o evento pretende mostrar um pouco sobre a revolução promovida pela biotecnologia na área da agricultura; indústria, principalmente indústria de biológicos; na área da saúde, trazendo um foco especial na contribuição da biotecnologia na luta contra a covid-19, tema atual e de grande relevância para a sociedade dado os tempos de pandemia; além de, trazer a revolução na inovação e sua grande importância no empreendedorismo. Também destaca a palestra de abertura que será ministrada pelo professor Dr. Spartaco Astolfi Filho, da UFAM-Universidade Federal do Amazonas, que á uma das maiores autoridades brasileiras na área da biotecnologia, e abordará em sua palestra de abertura, o assunto Revolução Industrial provocada pelas inovações da Biotecnologia.

O interessante do evento, é que o mesmo leva em questão a atual situação do país e do mundo sendo um evento totalmente online, possibilitando a participação de todos os interessados, e então, mantendo a segurança e respeitando o isolamento social, basta apenas ter acesso a internet. Sendo os palestrantes, de diferentes instituições privadas e públicas, como FS Bioenergia, Novozymes, SENAI, IFMT, INPA, UFAM, UFMT, USP, entre outros.

O I Ciclo de Palestras Online terá início em 30 de junho, no Dia do Biotecnologista, com intuito de prestigiar os profissionais e pessoas que fazem parte dessa área. As palestras terão início sempre ás dezoito horas, e como a duração é de quatro dias, o evento encerrará em 03 de julho. Todos os inscritos que participarem de todas as palestras terão direito à emissão de um certificado de vinte horas, a quantidade de horas de transmissão online. A inscrição pode ser feita até o dia trinta de junho pela plataforma Sympla, e possui uma taxa de inscrição no valor de dez reais e encerram no dia 30/06/2020 às 11h (horário de Cuiabá-MT).

Para mais informações envie um e-mail para cobif.lrv@gmail.com. Link para inscrição: https://www.sympla.com.br/i-ciclo-de-palestras-online-do-ifmt-lrv-revolucao-biotecnologica-na-agricultura-industria-e-saude__882035

Por Tiago Oliveira
12/05/2020 17h00

A Resolução 019/2020 e a Instrução Normativa 003/2020 da reitoria do IFMT estabelecem a possibilidade que os professores do ensino médio e superior da instituição ofereçam, por adesão, atividades à distância já que as presenciais continuam suspensas. Cada componente curricular (disciplina) poderá ter atividades de 5 a 10 horas de duração, distribuídas quinzenalmente.

A execução das atividades ocorrerá de acordo com adesão de cada professor e da ciência das respectivas turmas. A plataforma Moodle, ambiente virtual de aprendizagem já utilizado no IFMT, será o canal oficial para a realização do Regime de Estudos Domiciliares (RED).

Segundo a professora, Wiliana Santos Mendes, coordenadora de ensino do IFMT/LRV, o Regime de Exercícios Domiciliares – RED é uma forma do estudante desenvolver as atividades acadêmicas em domicílio, devido à impossibilidade de frequentar as aulas. A docente salienta que para aplicação do RED no Campus Avançado Lucas do Rio Verde foram feitos levantamentos de conectividade de internet dos estudantes, concomitante a discussões com o corpo docente, visando traçar as melhores estratégias de aprendizagem para atender a todos os envolvidos no processo.

Nesta quarta-feira, 13/05, às 19h haverá uma live pela página do facebook do campus, para os devidos esclarecimentos deste e de outros assuntos pertinentes ao momento de paralisação das atividades presenciais.

A empresa Fiagril, uma das maiores do município, reforça a importância da parceria entre o IFMT e o setor produtivo

Por Tiago Oliveira
13/03/2020 18h00

Em uma parceria com a empresa Fiagril, o IFMT Lucas do Rio Verde recebeu, na quinta-feira, 05/03, a doação de um aparelho conhecido como cromatógrafo gasoso, que possibilita a realização de análises com grande precisão, na identificação, quantificação e elucidação de constituintes de interesse, presentes em alimentos, biocombustíveis, plantas, bioprodutos, dentre outras importantes análises no desenvolvimento de pesquisas na área de Biotecnologia. Os professores João Vicente Neto, Reginaldo Vicente Ribeiro e a técnica de laboratório Vanessa Mendes Rêgo representaram a instituição na ocasião da entrega do equipamento e foram recebidos pela engenheira química Raquel Teruel, supervisora de laboratório e qualidade da empresa Fiagril de Lucas do Rio Verde.

O professor Reginaldo, coordenador do curso de Bacharelado em Biotecnologia do IFMT/LRV afirma que além de serem úteis para as aulas práticas em laboratório, equipamentos como esses são muito importantes para desenvolvimento de pesquisas, sobretudo no controle de qualidade e na criação de novos produtos e serviços em áreas como a dos bicombustíveis, dos biodefensivos agrícolas, da biotecnologia ambiental, fitoterápicos, fitocosméticos e de alimentos. O docente ressalta também a consonância entre o Instituto Federal e as empresas do setor produtivo local, o que auxilia numa formação de profissionais mais capacitados para as demandas reais do mundo do trabalho: “Tais parcerias são importantes pois abrem espaço para os nossos alunos em estágios, pesquisas para trabalhos de conclusão de curso (TCC), além, é claro, de auxiliar na inserção dos acadêmicos em postos de trabalho, como já acontece na empresa Fiagril, corroborando a missão do IFMT, que é educar para a vida e para o trabalho”, completa.

A doação do cromatógrafo gasoso não foi a primeira já realizada pela empresa ao IFMT de Lucas do Rio Verde. Segundo o professor Reginaldo Ribeiro, este é um reflexo positivo de ações inovadoras e exitosas como Desafio de Ideias e Café Empresarial, que visam a fortalecer parcerias público-privadas, além de dar visibilidade às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no IFMT – Campus Avançado Lucas do Rio Verde, como grande fomentador de soluções sustentáveis para os problemas enfrentados pelo setor produtivo da região, reforçando o papel social da instituição.

Por Tiago Oliveira
13/03/2020 18h00

Iniciou-se no dia 03 de fevereiro o primeiro o ano letivo de 2020 para as quatro turmas do curso Bacharelado em Biotecnologia do IFMT – Campus Avançado Lucas do Rio Verde. A primeira semana (03 a 07/02) teve como objetivo o acolhimento dos calouros e a integração entre os discentes do curso.

Para isso, a coordenação do curso, servidores e o Centro Acadêmico de Biotecnologia do IFMT (CABIF) promoveram uma semana repleta de atividades, que incluíram a recepção dos alunos no Campus, mesa redonda, apresentação da estrutura do curso e do Campus, ação de integração entre as turmas, interação entre empresas que atuam na área de biotecnologia e comunidade acadêmica, roda de conversa com alunos que já estão trabalhando e/ou estagiando na área do curso, treinamento para uso de sistema acadêmico e Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), apresentação de ações de ensino, pesquisa, extensão e internacionalização.

Para o Coordenador do Curso, Prof. Reginaldo Vicente Ribeiro “todas as ações planejadas foram integralmente executadas e superam as expectativas”, mas fez questão de destacar duas atividades, que são inovadoras e foram muito elogiadas pela comunidade acadêmica. Trata-se da interação entre os estudantes/professores e empresas regionais que atuam na área de biotecnologia e a segunda, que foi a roda de conversa com alunos que atuam ou estão estagiando na área do curso.

Entre as empresas da região que atuam na área da Biotecnologia, enviaram representantes (proprietários, gestores e responsáveis por laboratórios) da FS Bioenergia, Brasil Food - BRF, Inocular – Soluções Biotecnológicas e Terapêutica – Farmácia de manipulação e produção de óleos especiais, além do Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. De acordo com o professor, o objetivo de trazer essas empresas neste evento foi o de apresentar aos discentes as possíveis áreas de atuação na região, além de conhecer um pouco mais sobre suas demandas e ainda consolidar novas parcerias para o desenvolvimento de ações de pesquisa aplicada e atividades de extensão tecnológica.

Para apresentar aos calouros um pouco mais sobre o processo de preparação para o acesso ao emprego na área de biotecnologia, sob a visão dos discentes veteranos, foi realizada uma mesa redonda com os estudantes do curso que já atuam em empresas deste segmento, comentando sobre os desafios, responsabilidade e a importância dos estágios e participação em projetos de pesquisa para a contratação.

Buscando uma interação maior entre os discentes de todos os semestres, o Centro Acadêmico e o professor de Educação Física do Campus (Evandro Silva Alves) prepararam uma agenda de gincanas e atividades interativas. Essa ação, contou com a presença de discentes de todos os semestres e do corpo docente, com a finalidade de aumentar as amizades dentro do curso, almejando resultados cada vez melhores, em um ambiente onde todos possam se ajudar e crescer juntos.

Alunos do 3º EMI viajaram a Chapada dos Guimarães, comunidade quilombola Mata-Cavalo e a Poconé, no pantanal mato-grossense, onde realizaram atividades relacionadas a diversas disciplinas do currículo escolar.

Por Shirlei Schneider (bolsista do projeto IF News)
18/11/2019 18h00

Entre os dias 31/10 e 01/11, as turmas do 3º ano do ensino médio integrado estiveram em viagem acompanhadas de docentes do campus. As áreas de conhecimento contempladas pelas atividades foram: Arte, Literatura, História, Sociologia, Geografia e Química.

No dia 30, os discentes visitaram o Sesc Pantanal, em Poconé, onde observaram o espaço de educação ambiental, e o borboletário, que contém diversas espécies de borboletas representadas em diversas fases. No mesmo dia, também houve a visita ao Sesc Baía das Pedras, que é uma das unidades de Estância Ecológica, composta de cerca de 4.200 hectares. Um guia explicou o funcionamento do local, falou a respeito do cavalo pantaneiro e dos demais animais da fauna pantaneira; havia também um cavalo encilhado, que alguns alunos montaram.

Durante a noite fez-se uma roda de conversa, na qual foi contada, por um morador, a história de Poconé e de suas construções mais antigas. Além disso, foi tema da conversa a importância cultural da Cavalhada, encenação das guerras entre mouros e cristãos, tradição herdada dos colonizadores ibéricos, ainda viva em Mato Grosso.

Na manhã seguinte, foi realizada a visita à mineradora Cooper Poconé, onde houve explicações a respeito do processo de extração mineral, funcionamento das máquinas etc. A agrônoma Letícia falou bastante sobre seu papel, que é recuperar áreas degradadas pelo garimpo e incentivou aos alunos interessados a procurarem novas formas de trabalhar na área agrícola.

Já à tarde, os visitantes foram à comunidade Quilombola Mata Cavalo, localizada no município de Nossa Senhora do Livramento. A chegada foi na Escola Estadual Tereza Conceição Arruda, onde um dos grupos de dança apresentou-se com músicas da cultura africana, e também axé. Logo após as apresentações, a professora Gonçalina de Almeida contou a história da comunidade, e a importância da luta pela regularização dos quase 15 mil hectares, nos quais residem os descendentes de escravos de resistência. Alunos e professores se disponibilizaram a fazer pinturas no rosto, típico da cultura africana, e também visitaram casas de moradores da comunidade.

Na sexta-feira, (01), alunos, docentes e técnicos retornaram à Lucas do Rio Verde, com uma parada no Parque da Salgadeira, onde os alunos tiveram um momento de descontração, tomando banho de cachoeira e aproveitando a natureza.

A segunda Mostra de Arte do IFMT foi realizada entre os dias 15 a 17 de outubro, em Rondonópolis. A banda IF SOM representou o campus Lucas do Rio Verde

Por Shirlei Schneider (bolsista do Projeto IF News)
08/11/2019 08h00

A Mostra de Arte do IFMT (mArte), neste ano realizada pelo campus Rondonópolis, teve por objetivo a criação e apreciação artística no Estado, de modo a envolver diversos setores ligados à educação, visando ao fortalecimento da arte e cultura enquanto ferramentas de transformação social. O campus de Lucas do Rio Verde se fez presente com a IFsom, que é uma banda formada por sete alunos do EMI, das turmas dos 1ºs aos 3ºs anos: Layon (contra-baixo); Guilherme Gregório (guitarra), Ana Clara (teclado), Francy (bateria), Ákila (violão), Cíntia e Aline (vocais). A banda tem coordenação da professora Patrícia Senna.

A docente afirmou que participar da II mArte IFMT foi uma experiência marcante, sendo notória a presença artística em cada apresentação. Ficou extremamente feliz ao ver o desempenho da IFsom, pois os discentes realizam seus ensaios toda semana, amam música e tiveram a oportunidade de se apresentar em um palco profissional, sendo uma experiência para vida. “A arte tem essa função de nos tocar e nos transformar, e com toda certeza a mArte mexeu com cada um que estava ali.”, conclui Patrícia.

De acordo com baixista Layon, o que mais chamou sua atenção, foi a desenvoltura e animação nas outras bandas, que faziam “a galera pular”. O estudante diz ter aprendido muito, de modo que todos os integrantes tiveram uma boa interação com o público, não só durante a apresentação, mas no evento como um todo.

“O evento é de grande importância para incentivar a arte e a cultura nos IFs. Foi um evento incrível, muito bem organizado e estruturado, com apresentações excelentes, inclusive em nível profissional. É muito bom ver q os IF’s são capazes de tal espetáculo, como este que foi o mArte, em Rondonópolis” finalizou o estudante.

Por Tiago Oliveira
03/09/2019 16h16

A IV Semana Tecnológica do IFMT Campus Avançado Lucas do Rio Verde ocorreu entre os dias 29 e 31 de agosto e uma de suas principais prerrogativas foi a difusão do conhecimento produzido por docentes e discentes da instituição. Neste ano, o tema “Biotecnologia e Bioeconomia” norteou a apresentação de pôsters, comunicações orais e também dos trabalhos expostos na Feira Tecnológica, todas as modalidades classificatórias para a V Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão (JENPEX), promovida pelo campus do IFMT em Tangará da Serra.

O evento que chega neste ano a sua quarta edição, tem por objetivo o fortalecimento e promoção de ações de ensino, pesquisa e extensão do Instituto Federal. Os trabalhos que mais se destacaram na IV Semana Tecnológica representarão o campus avançado Lucas do Rio Verde em Tangará da Serra, no evento que acontecerá ente os dias 9 e 11 de outubro deste ano.

Segundo o Prof. Dr. William Pietro de Souza, docente do campus Lucas do Rio Verde, é importante que os discentes participem de eventos como esse, para que possam conhecer a realidade de outros campi, além de “perceber as similaridades e diferenças relacionadas à pesquisa que são existentes entre as diferentes localidades em que o IFMT está presente” completa o professor.

O auditório do Hotel Terras, em Lucas do Rio Verde, esteve lotado na abertura da IV Semana Tecnológica

Por Tiago Oliveira
29/08/2019 13h45

O principal evento científico na área de Biotecnologia em Mato Grosso teve início nesta quarta, 28, no auditório do Hotel Terras em Lucas do Rio Verde. Com o tema “Biodiversidade e Bioeconomia”, a IV Semana Tecnológica concentrará suas atividades também no campus do IFMT, na Avenida Universitária, no Parque das Emas.

Com auditório lotado, a mesa de abertura reuniu gestores do campus Lucas do Rio Verde, membros da administração municipal e representação da reitoria do IFMT, a palestra magna do evento foi proferida pela Prof. Dra. Maria de Fátima Grossi de Sá, atual presidente da Sociedade Brasileira de Biotecnologia e pesquisadora da Embrapa.

Segundo a presidente da comissão organizadora do evento, Prof. Dra. Jucicleia Arrigo, os preparativos têm sido geridos há alguns meses e há envolvimento de toda a comunidade acadêmica do campus. “Apesar de alguns contratempos, comuns na realização de eventos dessa proporção, a resposta do público, com participação não apenas da comunidade do IFMT, mas também de estudantes e profissionais de outras instituições, demonstra que o evento vem se consolidando e a quarta edição vai contribuir com isso” salienta a professora.

As atividades da IV Semana Tecnológica prosseguem nesta quinta-feira, 29/08, no IFMT, onde será realizada, pela manhã, a Feira Tecnológica.

Com o tema “Biodiversidade e Bioeconomia”, a IV Semana Tecnológica do campus Lucas do Rio Verde ano de 2019 ocorrerá dias 28, 29, 30 e 31 de agosto.

Por Tiago Oliveira (Projeto IF News)
27/08/2019 16h56

O principal evento científico do campus Lucas do Rio Verde se inicia nesta quarta-feira, 28, à partir das 19h, com palestra magna da Dra. Maria de Fátima Grossi de Sá, pesquisadora da Embrapa e atualmente presidente da Sociedade Brasileira de Biotecnologia.

Até o dia 31, as atividades da IV Semana Tecnológica englobarão palestras (todas as noites), minicursos (dias 30 e 31), a Feira Tecnológica, na qual discentes do instituto farão exposição de trabalhos científicos e visitas guiadas com estudantes de outras instituições de ensino do município (dia 29).

Neste ano, o foco do evento é mostrar como a Biotecnologia pode ser um grande vetor para o desenvolvimento econômico e social da região. Neste sentido, o evento também contará com o Desafio de Ideias (no dia 30), competição na qual estudantes apresentam ideias inovadoras e com possível viabilidade econômica e também o Café Empresarial (dia 31), que busca fortalecer o vínculo entre o setor produtivo e o instituto.

As palestras ocorrem no auditório do Hotel Terras e as demais atividades no campus do IFMT-LRV.

Bianca Luz, aluna do IFMT- Lucas do Rio Verde. foi selecionada para a segunda fase da OMIF, que ocorrerá em setembro, no estádio do Rio.

Por Shirlei Schneider (Projeto IF News)
27/08/2019 16h53

A OMIF (Olimpíada de Matemática dos Institutos Federais) é uma competição de matemática direcionada aos alunos do Ensino Médio dos Institutos Federais. A primeira fase da olimpíada ocorreu entre os dias 06 e 11 de maio, e teve 10 participantes no campus do IFMT em Lucas do Rio Verde. Bianca Luz, aluna do 2º ano B, obteve a primeira colocação e irá representar o campus na etapa nacional, que ocorrerá do dia 20 ao dia 22 de setembro, no IF Fluminense-RJ.

De acordo com a estudante, é raro encontrar um curso cujo não exija ao menos o conhecimento básico dessa área. E no dia a dia, mesmo sem perceber, é necessário fazer contas toda hora, por esse motivo saber matemática básica já facilita muito a vida, e é tão importante.

Sua classificação para segunda fase a deixou bastante contente, pois possuía boas expectativas a respeito da prova, mas não achava que conseguiria chegar à segunda fase. "É muito bom saber que estou conseguindo novas conquistas fazendo o que gosto. " disse.

Bianca alegou ser a primeira vez em que participará de um evento importante como este, e acha que a oportunidade será muito valiosa para seu crescimento pessoal, pois irá conhecer pessoas de outras instituições federais de todo o Brasil, além da oportunidade da participação de minicursos, palestras, jogos entre outros, todos relacionados à matemática, que serão ofertados em um dos dias. Em relação à prova, a aluna espera obter um bom resultado e possivelmente uma medalha.

O ano letivo no IFMT - LRV se iniciou no dia 04 de fevereiro. Pelo campus, possível observar a ansiedade e o nervosismo dos novos alunos, assim como o desejo de descobrir o campus, conhecer os professores e viver de fato a realidade do Instituto

Por Shirlei Schneider 
27/02/2019 16h49

O ano letivo no IFMT - LRV se iniciou no dia 04 de fevereiro. Pelo campus, possível observar a ansiedade e o nervosismo dos novos alunos, assim como o desejo de descobrir o campus, conhecer os professores e viver de fato a realidade do Instituto. Os alunos dos primeiros anos se mostraram felizes por conseguirem fazer parte da instituição. Para saber um pouco mais sobre suas ideias, conversamos com alguns deles.

Francy Vinicius, da turma do 1º ano A, achou o campus muito bem estruturado e organizado, com ótimos profissionais. Em relação ao curso, já conseguiu entender o que é o campo da Biotecnologia, suas principais funções, origem. Escolheu fazer o seletivo justamente por possuir o ensino técnico, o que pode oferecer ótimas oportunidades no futuro. Sua expectativa em relação ao campus é a possibilidade de realizar alguns projetos e, principalmente, concluir o ensino médio.

Colega de turma de Francy, a aluna Andriele Costa Dias enfatizou que os alunos dos outros anos são acolhedores. Por conta de ser suas primeiras semanas, aprendeu pouca coisa, mas sabe que a Biotecnologia aborda o estudo e desenvolvimento de organismos geneticamente modificados. Assim como outros alunos, decidiu ingressar por conta do desejo de um estudo de boa qualidade. Seus objetivos principais a respeito são aprender sobre biotecnologia, se esforçar na aprendizagem, e aproveitar ao máximo os laboratórios. Andriele também fez novas amizades. Segundo ela, sua turma possui pessoas legais e carismáticas.

Mariana Pereira, aluna do 1° ano B, revelou que até o momento gostou bastante do ambiente, que, conforme ela, possui funcionários legais e atenciosos. A estudante conta que se interessou pela instituição e pela área da Biotecnologia quando visitou o espaço, durante a Semana Tecnológica. Mariana já deseja seguir carreira no setor relacionado à Biotecnologia. Também contou-nos que na maioria das vezes possui dificuldade em se enturmar, mas ficou feliz por ter feito novas amizades já nos primeiros dias de aula.

O aluno Everton Zanesco, também da turma do 1º ano B, ingressou no IFMT tanto por interesse próprio quanto para satisfazer a vontade de seus pais. Everton, assim como grande parte dos alunos, espera que o ensino de qualidade e o diferencial técnico tragam boas oportunidades para seu futuro e aprendizagem.

O professor e coordenador de curso do EMI, Daniel Messias da Silva, explica que a modificação da grade do Ensino Médio Integrado partiu da possibilidade de reorganização do Novo Ensino Médio, na qual ocorreu a diminuição da carga horária das matérias correspondentes apenas ao ensino médio comum. De acordo com o coordenador, os discentes dessa nova matriz terão mais tempo para organizar seus horários de estudos e poderão se envolver em mais atividades e projetos desenvolvidos pela Instituição. Segundo ele, a nova matriz se preocupa, principalmente, com asatividades práticas e com as rotinas de um técnico em laboratório, buscando aumentar a experiência dos futuros profissionais que o IFMT Campus Avançado Lucas do Rio Verde está entregando à sociedade.

A Semana Tecnológica é um evento que ocorre ao longo de quatro dias do ano letivo do Instituto Federal da nossa cidade, tendo como objetivo incentivar a produção científica e apresentar à comunidade trabalhos através de experimentos, produtos, processos

Por Shirlei Schneider 
29/08/2018 13h00

A Semana Tecnológica é um evento que ocorre ao longo de quatro dias do ano letivo do Instituto Federal da nossa cidade, tendo como objetivo incentivar a produção científica e apresentar à comunidade trabalhos através de experimentos, produtos, processos, entre outros modos de aplicação, relacionados à Biotecnologia. Neste ano de 2018, a III Semana Tecnológica acontecerá entre os dias 29 de agosto a 1º de setembro, no campus do IFMT, tendo como tema principal “Biotecnologia e Agroindústria”. A Feira Tecnológica que acontece no primeiro dia (29/08) na qual serão apresentados 15 trabalhos dos alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Médio integrado, têm início das apresentações às 8h da manhã e prolonga-se até as 17h.

Para entender melhor a importância da Feira, conversei com alunos dos projetos aprovados e com profissionais que trabalham no campus, como orientadores, professores e técnicos da área.

João Vicente Neto, diretor do Instituto, compartilhou comigo que o primeiro ano da semana tecnológica foi em 2016 e a participação das escolas municipais e estaduais foi pequena. Porém em 2017 houve a visita de 300 estudantes do ensino público estadual e municipal. Os participantes disseram achar a semana tecnológica um evento interessante, principalmente a feira, por possuir projetos apresentados pelos próprios estudantes, deixando assim a expectativa de que este ano dobre a quantidade para 600 estudantes.

Prof. João Vicente observou que boa parte dos estudantes presentes nas atuais turmas dos primeiros anos foram advindos da visita feita no ano passado. A organização da montagem do ambiente para a apresentação dos trabalhos será feita por uma equipe contratada. O pátio interno, próximo aos quiosques e as salas de aula, foi escolhido, por ser um local mais aconchegante para atender o público esperado. Comportando também, a existência de uma programação criada por uma comissão responsável para a apresentar os ambientes e laboratórios e para mostrar o objetivo do Instituto Federal.

Desde os anos anteriores foram oferecidos Minicursos e Palestras durante a Semana Tecnológica, sendo abertos a toda a comunidade e gratuitos, mas preferenciando os alunos do campus. Este ano, os minicursos acontecerão no campus e serão voltados principalmente à área de Biotecnologia, incluindo um tema interessantíssimo que será Inovação e Patentes, focando na possibilidade de que os estudantes desenvolvam a capacidade de inovar e gerar produtos, processos ou até mesmo patentes na área técnica. Já as palestras ocorrerão no Centro de Eventos do Hotel Odara. João Vicente também esclareceu que a Feira Tecnológica acontecerá no dia 29, e no dia 31 será feita a apresentação dos projetos de pesquisa e extensão do campus com pôsteres elaborados pelos estudantes de acordo com os trabalhos realizados por eles. Todas as escolas públicas e particulares do município foram convidadas para conhecer e assistir os trabalhos apresentados principalmente no dia 29, onde também haverá a Feira Empreendedora (apenas dos alunos do primeiro ano, pois estes são os únicos que possuem a matéria de empreendedorismo).

Renata Marchiori, professora mestre em Biotecnologia, afirmou estar ansiosa para ver os alunos aplicando e demonstrando à sociedade e também a outros alunos o que eles aprendem dentro do Instituto, “pois estão dedicando-se para demonstrar um  excelente trabalho!”. Disse saber que a feira será muito produtiva e de grande valor, tanto para os professores e alunos, quanto aos participantes. Acredita que tem muito conhecimento a ser compartilhado e muita integração do Instituto com a sociedade em geral. Reconheceu que ser escolhida como orientadora para direcionar e auxiliar os alunos em suas ideias está sendo maravilhoso, para ela é uma experiência gratificante ao ver os bons frutos que os alunos irão colher pelas belas sementes que estão semeando. “Ter essa sensação de dar as coordenadas e impulsionar as ideias fantásticas que saem da cabeça jovem pensante deles é uma responsabilidade sem tamanho. Mas tenho muita fé neles e em seu potencial, sei que são grandes e vão chegar longe se continuarem neste caminho.”, afirmou ela com alegria.

A professora Renata declarou que os alunos do IF são fantásticos, educados e sedentos de conhecimento, além de muito curiosos e cheios de boas ideias. A feira permite a aproximação entre alunos e professores, pois precisam ter contato fora de sala de aula, para conversar e ouvir tudo o que pensam e planejam, para ela isso é realmente muito bom. Ao seu ver, ter bons alunos é motivo de felicidade para um professor, mas ter alunos e amigos ao mesmo tempo é motivo de gratidão. Enfim, disse que a feira tem como principal objetivo expor e explorar o conhecimento que os alunos adquirem em sala de aula, mas consequentemente fazê-los mais próximos, aumentar nossa integração, e fazer com que os professores sejam capazes de conhecê-los e possam, assim, impulsionar os alunos para um futuro brilhante.

Eder Carlos Hoffmann professor, formado em química e servidor técnico do campus, contou-me que em suas experiências anteriores obteve resultados proveitosos, pois os alunos que apresentaram projetos atingiram seus objetivos, além de mostrar para os visitantes o que é a biotecnologia, através do conhecimento adquirido. Disse também que é uma forma de contribuir para a interação entre as turmas, pois os alunos
dos anos anteriores contribuem com os novos na criação dos projetos e na forma de efetuá-los, tornando-os mais pertencentes ao campus. De acordo com ele o mais importante que pode ser aprendido desse evento é o conhecimento que os alunos adquirem ao fazer banner e escrever um resumo expandido, contando também com a participação do Desafio de Ideias. E sem esquecer é claro, o aprendizado que pode ser obtido com todo o processo organização, desenvolvimento e apresentação, que acaba por elevar o conhecimento.

O tema específico e os grupos para a realização dos trabalhos fica a critério dos alunos, podendo assim, realizá-los com quem possuem mais afinidade e acreditam se relacionar melhor. As apresentações podem envolver no máximo cinco integrantes, sendo de turmas distintas ou não. Logo abaixo temos spoiler de três projetos, e um pouco das experiências vivenciadas por alunos.

Lucas Gabriel, aluno do 1º ano B do Ensino Médio Integrado (EMI), contou-me que seu grupo possui cinco integrantes: ele, Karolina Gomes, Bianca Luz Oliveira, Laura Capodonico e Vitória Berté sendo todos da mesma turma. Escolheram como tema a utilização de agentes biológicos no controle de nematoides, o motivo foi o fato desses agentes não serem muito conhecidos em nosso país, além de ser um meio barato, fácil e não requerer o uso de agrotóxicos. Disse estar muito ansioso, ainda mais por ser sua primeira vez em um evento como a Feira Tecnológica, e segundo ele, o grupo todo está um pouco apreensivo com tudo. As orientadoras do trabalho são as professoras Renata  e Manuela (professora Doutora em Biologia). Segundo ele, os integrantes melhoraram seus conhecimentos sobre o tema, aprenderam bastante, e ele mesmo reconheceu que aprendeu muito, amadureceu e apegou-se ainda mais com o curso de Biotecnologia.

O estudante João Vitor Bergamini, do 2º ano A do EMI, disse-me que seu grupo é composto por quatro pessoas, ele, Nathália Melo, Alyson Tiago, e a aluna Kamille Fortunato, sendo esta última, aluna do 1º ano A. O grupo abordará o tema da produção de Biofertilizante a partir do lodo do esgoto, este tema foi escolhido por conta das mudanças que a cidade está sofrendo. Com o tempo existirá uma grande produção deste resíduo que polui o meio ambiente, portanto, o objetivo do trabalho é dar uma destinação correta para ele. A orientadora deste projeto é a professora Érica, que segundo o aluno, possui boa conduta, dando atenção aos alunos e cobrando bastante base literária para o desenvolvimento do projeto, para evitar erros. Tendo apenas uma feira de experiência, disse que aprendeu muitas coisas interessantes e diferentes.

A aluna Crislaine do 3 º ano do EMI, explicou-me que seu grupo possui 5 integrantes, incluindo ela, sendo todos os outros seus colegas de turma. O tema do trabalho escolhido foi controle biológico: alternativas e perspectivas, pois ela e seus colegas queriam desenvolver um projeto para a feira, levando em consideração o fato de que este será o último ano de todos. Em relação às expectativas, revelou o fato de o grupo estar bastante confiante à espera de fazer um bom trabalho e deseja que, assim como os outros anos, atribua conhecimento para todos. A orientadora do grupo é a professora Renata, e segundo a estudante, tem sido fundamental, sempre muito acessível e prestativa aos alunos, até mesmo quando não é sua obrigação, por exemplo, atendendo dúvidas de alunos em outros horários. Como orientadora seu comportamento continua o mesmo. Tendo participado das duas feiras anteriores, disse que ambas atribuíram muito conhecimento pra ela, podendo assim, compreender e compartilhar seus projetos desenvolvidos em grupos, com um tom de responsabilidade juntamente com seus colegas. Além disso, contou-me que foi possível reencontrar antigos professores, e que de uma certa forma essa experiência gera uma pequena reflexão sobre o quanto nós, alunos, amadurecemos dentro do instituto, podendo levar uma experiência carregada e rica para a vida.

A biotecnologia faz parte da vida de todos está presente em coisas comuns que não somos capazes de perceber, isso vai desde a fermentação presente nos alimentos, até às coisas mais complexas, como produção de tecnologias inovadoras. Esta é uma ferramenta que pode ser usada para desenvolver e auxiliar a economia local com responsabilidade e sustentabilidade.

Toda a equipe de funcionários e alunos está ansiosa para esta semana agitada, rica em novas experiências e evolução para a comunidade Luverdense. Pois todo ano é diferente, e sempre há gente nova e muita correria. Sem contar com a empolgação dos alunos em conhecer novas pessoas e interagir com outras escolas, influenciando-os positivamente, por isso aguardamos todas as escolas neste evento incrível!A programação da semana tecnológica está no seguinte link: https://lrv.ifmt.edu.br/conteudo/noticia/inscricoes-abertas-para-palestras-eminicursos-da-iii-semana-tecnologica/, e o celular disponível para mais informações: (65) 99686-6126.

Você sabe qual é a origem da festa junina, certo? Bom, se não souber, não tem problema algum, pois vou te contar.

Por Shirlei Schneider 
07/06/2018 15h00

Você sabe qual é a origem da festa junina, certo? Bom, se não souber, não tem problema algum, pois vou te contar. Uma das versões que se conta sobre a origem da festa junina, é que esta surgiu por conta das festividades religiosas, que ocorrem durante o mês de junho. Estas festas são em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio; já a segunda versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos da Europa e, seriam em homenagem apenas a São João, por isso inicialmente a festa era chamada de Joanina. E se você gosta de festa junina, o Instituto Federal convida e oferece à sociedade Luverdense uma festa que iniciará às 19:30h do dia 09 de junho deste ano (2018) em frente ao próprio Instituto, na avenida Universitária, número 1600w.

Para obter informações sobre a organização sobre a festa do instituto, conversei com a presidente da comissão de formatura do terceiro ano, a vice-presidente e secretária da comissão de formatura do segundo ano, com o presidente e o vice-presidente do grêmio estudantil do instituto.

Julia Faccin , aluna e presidente da comissão de formatura do terceiro ano, contou-me que o objetivo é proporcionar um evento onde os alunos, professores, e colaboradores do

Instituto interajam, arrecadar fundos para as formaturas anuais do curso de Biotecnologia e criar um caixa do Grêmio estudantil para a realização de projetos acadêmicos. A ideia de fazer uma festa junina no Instituto surgiu no ano passado (2017), quando a comissão estava pensando em uma forma de arrecadar dinheiro para a realização da formatura, e acharam que seria interessante a realização da comemoração, pois a Instituição está localizada em uma área relativamente distante do centro, portanto, não há uma festa pública neste local da cidade. A realização da festa é importante para unir a Instituição como um todo, sendo também uma forma de divulgação do IFMT, além de arrecadar dinheiro de maneira divertida, pois a formatura é importante para os alunos, já que significa o fim de uma etapa de descobrimentos e realizações
em suas vidas. Para concluir, Júlia disse que todas as turmas estão colaborando, os primeiros e segundos anos cortando bandeirinhas, e o terceiro ano preparando a decoração.

Para a decisão das divisões de barracas e responsabilidades da festa, realizou-se uma reunião entre integrantes das próprias comissões de formatura do terceiro e segundo ano, contando com a presença do Carlos Rodrigues, integrante da comissão do ensino superior, juntamente com o presidente do grêmio estudantil, Gabriel Manica, onde foi feita a apresentação do plano da festa e da organização das barracas. As turmas mais próximas da formatura têm prioridade na escolha das barracas da festa, a organização geral e os gastos
ficariam sob responsabilidade do terceiro ano e as próprias turmas poderiam se organizar, ou
seja, o preparo dos itens das barracas ficaram sob suas responsabilidades, segundo Jéssica Schutz, vice-presidente da comissão dos segundos anos.

O presidente, Gabriel Manica, e o vice-presidente, Gabriel Furlaneto, do grêmio estudantil, informaram-me que os membros estão ajudando com os preparativos da festa, e o principal desejo com o que for arrecadado das vendas da barraca que ficou sob responsabilidade desta comissão, é criar um caixa com dinheiro líquido positivo para o próximo Grêmio. O entrave para a não realização dos projetos como compra de livros, saraus, e outros pedidos que poderiam ser atendidos por essa comissão, é justamente o fato de não ter recurso em caixa.

Convidamos toda a sociedade Luverdense a comparecer na festa, pois além das barracas de quitutes e brincadeiras, haverá apresentação de danças típicas pelos estudantes do IFMT. Tudo está sendo preparado com carinho e animação pelos alunos e funcionários! Não perca!

Os Institutos federais de todo o Brasil dão a oportunidade aos estudantes atletas de se encontrarem em um evento que acontece uma vez por ano durante cinco dias letivos nos Jogos dos Institutos Federais (JIF).

Por Shirlei Schneider – Aluna do 2º ano do curso Técnico em Biotecnologia 
15/05/2018 12h00

Todos sabemos a importância do esporte para a saúde e para o crescimento social humano. A Missão do IFMT é Educar para a vida e para o trabalho e nada melhor do que o esporte para ensinar aos estudantes como competir de forma saudável durante a vida. Os Institutos federais de todo o Brasil dão a oportunidade aos estudantes atletas de se encontrarem em um evento que acontece uma vez por ano durante cinco dias letivos, o muito esperado JIFs, isto é, Jogos dos Institutos Federais. Durante alguns dias conversei com o professor e treinador dos estudantes do IFMT - Campus Avançado Lucas do Rio Verde, Evandro Alves, o diretor João Vicente, e também com alguns estudantes que terão a oportunidade de participar do 5ºJIFMT, a quinta edição dos jogos do Instituto Federal de Mato Grosso.

Na visão do diretor do Campus Avançado, os estudantes que participam das atividades conseguem obter excelentes oportunidades no processo de ensino-aprendizagem, por conta da interação e da socialização. Os participantes conhecem novas pessoas, novos Campi e o esporte é como uma ponte para adquirir experiências, pois permite não apenas a competição, mas também desenvolve habilidades relacionadas ao comportamento, concentração e persistência, além do respeito ao próximo e às diferenças. Essa oportunidade traz para o Instituto avanços na formação da personalidade dos estudantes, consolidação de caráter e o estímulo à saúde e a uma vida não sedentária, tendo um grande significado. João Vicente, diretor e amante dos esportes, está sempre motivando os estudantes a praticarem estas atividades, tornando-os competitivos no esporte e na vida, buscando que aprimorem seus conhecimentos e que, principalmente, façam parte de uma competição saudável. 

O professor e treinador do Campus Avançado Lucas do Rio Verde, Evandro Alves, comentou em entrevista que os treinos ocorrem aos sábados e são abertos para todos os estudantes interessados, mas há uma seleção entre os melhores jogadores para determinar quem vai às competições realizadas durante o ano. Estas competições são: Jogos Municipais, JIF-MT, Regional dos JIFs, Copa Fiagril e Copa Binotti de Futsal, e mais recorrentemente, o Nacional de Natação. O professor declarou que os treinos possuem o objetivo de retirar da disciplina curricular de educação física o caráter de treinamento, ou seja, sendo mais objetivo de acordo com uma modalidade em questão. Atualmente os treinos efetuados são: futsal (masculino e feminino), vôlei (masculino e feminino), natação (por meio de projetos da prefeitura municipal), e handebol feminino. Em relação ao JIFs, Evandro afirmou que o que faz a diferença para que consigam ganhar ou não é a participação dos treinos que ocorrem durante o ano todo, e que com o fato dos jogos não demandarem tanto tempo, espera que os estudantes aprendam a cooperar uns com os outros, socializar, e a competir com respeito as diferenças, e talvez alcançar uma vitória, sempre de maneira honesta. Para ele, a experiência como treinador é mais fácil, pois os estudantes que treinam aceitam melhor as atividades propostas. Em quadra existe a necessidade de atender as diferenças entre os estudantes, de modo que alguns possuem mais facilidade que outros, porém afirmou que gosta de ser treinador tanto quanto gosta de ser professor.  “A competição não existe somente dentro dos esportes, mas também em todas as áreas da nossa vida, e é um erro querer separar as competições que ocorrem no ambiente escolar e as que acontecem no ambiente social.”, concluiu.

A aluna Gabrielle Ganzer do terceiro ano da instituição, atleta da equipe feminina de vôlei, disse que sua equipe de treinamento é bastante preocupada com o trabalho em grupo, já que é essencial a cooperação no time para alcançar resultados positivos. Com sua participação nos anos anteriores pôde perceber que houve crescimento pessoal, agregou valores e aprendizados, conhecendo novas pessoas e ganhando uma experiência que jamais havia imaginado. Alyson Tiago, estudante do segundo ano, participará pela equipe de natação pela segunda vez, e afirma que seu grupo possui uma excelente cooperação, todos se ajudam para que haja superação dos limites, e que o foco principal é os JIFs e alguns campeonatos fora do instituto. No outro ano em que participou, notou que é possível ter diversas oportunidades como atleta, sem ignorar, é claro, a chance de enxergar habilidades em todos os participantes das atividades.

Um dos novos integrantes da equipe esportista do IFMT – Campus Avançado Lucas do Rio Verde chama-se Bruno Lima, estudante do primeiro ano. Bruno treina na equipe de futsal e disse que a cooperação do time é fundamental para que todos se saiam bem, pois precisam uns dos outros para que haja o avanço da equipe. Dentre suas expectativas está a possibilidade de conhecer novas pessoas e fazer amigos de outros Campi, e quem sabe conseguir vencer. Todos estão ansiosos e possuem grandes expectativas em relação a mais esta edição dos jogos e como o treinador, o diretor e os próprios estudantes declararam, o evento esportivo não exalta apenas a competição, mas também estimula experiências, conhecimento esportivo, socialização, formação de caráter e promove uma vida não-sedentária e mais feliz.